Seara de Nirvanas
Como não amar teu oceano de encantos
E não temer afogar-me
No mar de esmeraldas
Que só teu par de lindos olhos possui?
Como não afagar os anéis de seus cabelos
Que me prendem quais algemas n’alma
Sem seu lindo talhe, haste de flor
Só pra mim tê-lo?
Côlhê-los aos cachos, corrigi-los
lança-los enviesados
É doce magia, suave elegia
Que arrebata, arruina, subjuga
Que pulveriza uma dinastia
Qual suavidade de toque entre cílios
Como não querer beija-la com as costas das mãos
deslizar por esse riacho de sedas
e deixar-se engolfar no sumidouro
desta seara de nirvanas?
Ser seu gênio sem lâmpada
Você tem mil pedidos
Peça!!! Linda flor rosicler
Peça o dia, a hora
Peça quando quiser
Tu és anjo de mel, com asas de jasmim
Não será essa voz meliflua
lira maviosa,
a mesma dos querubins?
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