Seara de Nirvanas

Como não amar teu oceano de encantos

E não temer afogar-me

No mar de esmeraldas

Que só teu par de lindos olhos possui?

Como não afagar os anéis de seus cabelos

Que me prendem quais algemas n’alma

Sem seu lindo talhe, haste de flor

Só pra mim tê-lo?

Côlhê-los aos cachos, corrigi-los

lança-los enviesados

É doce magia, suave elegia

Que arrebata, arruina, subjuga

Que pulveriza uma dinastia

Qual suavidade de toque entre cílios

Como não querer beija-la com as costas das mãos

deslizar por esse riacho de sedas

e deixar-se engolfar no sumidouro

desta seara de nirvanas?

Ser seu gênio sem lâmpada

Você tem mil pedidos

Peça!!! Linda flor rosicler

Peça o dia, a hora

Peça quando quiser

Tu és anjo de mel, com asas de jasmim

Não será essa voz meliflua

lira maviosa,

a mesma dos querubins?

davicartes@gmail.com

poesiasegirassois.blogspot.com

Davi Cartes Alves
Enviado por Davi Cartes Alves em 18/08/2007
Reeditado em 05/10/2007
Código do texto: T612769
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