Quisera



Quisera 
Ter o riso fácil espalhado pela cidade inteira, 
colocando para dormir eternamente a mais antiga saudade,
esta minha eterna companheira.

Quisera 
Que o meu eu, mais oculto, diferente,
de repente se revelasse,
Assim, de vez, minha pobre alma, quem sabe se aquietasse.

Quisera 
Que um pensamento fosse leve, desarmado e tanto,
Que na ternura, o amor e a simplicidade,
de mãos dadas, voassem pelo ar sem se cansar,
espalhando a paz e sinceridade.

Quisera 
Por toda esta única vida, aos seus olhos de poesia,
e de inocência;
De verdade, com toda paciência;
Não mais por este sentimento, sufocasse,
ou se rendesse,
Isto sim, seria para mim, felicidade.
_  Liduina do Nascimento



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Enviado por Liduina do Nascimento em 27/09/2017
Código do texto: T6126052
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