o tempo que ninguem tasca

quem bate

a asa do pássaro?

quem anda na moça

que anda, no sol que

ilumina e na verdade que

se apanha? solidão, a cratera

se abre e a cavalaria atola

no lamaçal de memória e barro,, lembrar

pra quê? trazer de volta o

barca quebrado?o riso

desfeito, trovão de destempero

e mágoa? mas a vida não anda,

empaca como um burro brabo

um menino mimado, um deus

endiabrado.

então sentemos no infinito

do espaço, uns aos outros , perguntamos

pouco, no final, o destino sabe

mais que a gente, dele ninguém passa,

salvo o tempo que ele a morte

não tasca