Direito e Poder em Shakespeare

Com fulcro na interdisciplinaridade.

Estudamos: Shakespeare, Direito, poder,

a relação entre sujeito/autoridade,

o homo sapiens e demens de cada ser.

Foi visto que a confirmação é a licitude,

e a rejeição é a ilicitude.

Ambas, reconhecem e aceitam o comentimento

metacomplementar da norma jurídica no seu devido momento.

A confirmação e a rejeição

constituem discursos de submissão.

Para que seja constituída a relação de poder,

é preciso do espaço para liberdade de ambos, não se esquecer!

Deve haver um local para a desobediência

por parte do sujeito, e um lugar de ameaça para a autoridade.

É preciso a constatação de mando e obediência

para a efetivação da relação de poder com propriedade.

E a desconfirmação, surge em qual situação?

Quando a legitimidade da relação de poder está debilitada.

A legitimidade esta ligada a imposição

e ao desconhecimento da parte endereçada.

Percebe-se que no contexto social, político e teatral:

a argumentação, o abuso de autoridade, o patriotismo, a persuasão,

a violência física e simbólica,

a manipulação de linguagem e a mente diabólica.

Conforme a leitura da Bárbara Heliodora,

o dom de Shakespeare advém de talento, é fato.

Mas, tal dom com a profunda leitura, melhora,

pois ele é um detalhista político na transcrição de cada ato.

Como disse Heliodora em sua última entrevista:

“O teatro é um documentário perfeito da história do ocidente.

Lendo as peças acompanha-se exatamente

o desenvolvimento da história”, como se fosse novamente vista.

Enfim, as excelentes professoras: Mara e Bárbara analisam com maestria,

a constante presença da política em Shakespeare, em cada peça teatral.

Notadamente, estudam a relação de poder na dramaturgia

destacando o que há de primordial, sendo Shakespare atemporal.