Desci ao infero

Desci ao inferno duas vezes

Vai ficar isolada no quarto branco

Diviso o amor do ódio

Desperta por vinte quatro horas

Para receber a visita principal com iodo

Um homem de braco que não era anjo

De olhos cerrado padeci no inferno

Tu que sabe declamar, beba o líquido

E eu ali, prisioneira, colocaram a culpa em mim

A culpa foi da Perpétua Virginia, mulher infeliz

Ela era o satanás disfarçada em médica

Bebi o iodo, gargarejei o suco de limão

Não sou réu, não sou réu, um súplicio

Ao sair do inferno, o diabo sumiu

Vencida não, curada para toda vida

Mas, desci ao inferno que não era caldeirão

Basta- me este castigo nesta vida

E, ela sem remorso continua vagando

Deve ter ido para o Planeta dos maus

Morreu, voltou para o mesmo lugar

Neste Planeta só vão os maus,cruz neles.

Varenka De Fátima Araújo

Varenka de Fátima
Enviado por Varenka de Fátima em 26/09/2017
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