Desci ao infero
Desci ao inferno duas vezes
Vai ficar isolada no quarto branco
Diviso o amor do ódio
Desperta por vinte quatro horas
Para receber a visita principal com iodo
Um homem de braco que não era anjo
De olhos cerrado padeci no inferno
Tu que sabe declamar, beba o líquido
E eu ali, prisioneira, colocaram a culpa em mim
A culpa foi da Perpétua Virginia, mulher infeliz
Ela era o satanás disfarçada em médica
Bebi o iodo, gargarejei o suco de limão
Não sou réu, não sou réu, um súplicio
Ao sair do inferno, o diabo sumiu
Vencida não, curada para toda vida
Mas, desci ao inferno que não era caldeirão
Basta- me este castigo nesta vida
E, ela sem remorso continua vagando
Deve ter ido para o Planeta dos maus
Morreu, voltou para o mesmo lugar
Neste Planeta só vão os maus,cruz neles.
Varenka De Fátima Araújo