D O M

D O M

Efigênia Coutinho/linhas impares e ARY BUENO- linhas pares

Como silenciar meu canto,

se eu te amo tanto...tanto

Calar a voz, o clamor

que minha alma lança, em triste grito

Encanta a alma suplicando

como doce e lânguido acalanto?

Pode alguém ser passivo?

.Não sentir a este amor tão bonito?

Tento afrouxar , cantando

para ver se te esqueço um momento

Vou enganando, sonhando

pois não tiro você do pensamento

Acordada, distraída, finjo,

para que ninguém me veja por ti sofrer

Passar a vida...Haverá saída?

ou a única maneira de fuga é morrer.

Lá longe, o ocaso se esconde

a noite fria se aproxima lentamente

Ninguém sabe se quer e onde

você esta, se triste, ou contente

Esse Dom que nasce na noite

e agride com o açoite da saudade

Sentimentos ao canto lento!

e a esperança renascendo de verdade

Canto na voz pura da água

toda minha tristeza, saudade, e magoa

Nascente, espalhando fluidos,

pela alma em doce e meigo acariciar

Ao disperso pensamento. Ergo

Hominis. que a vida pode ser boa

Céus, fundidos de lembranças

e a certeza que voltaremos a nos amar...

Dentro de mim o que pesa

é a solidão, é tua ausência tão sentida

Deixando-me indefesa, vem

ao meu encontro esta agonia, tão sofrida

Do âmago do meu coração

exprimo toda, saudade toda tristeza e dor

Senhor, levai-me nesta viagem!

no encanto do sonho...para os braços de meu amor....

Balneário Camboriú

Agosto 2007

Obrigado a Efigênia Coutinho, por ter me permitido participar, como parceiro de seu lindo poema. bjs do Ary

Principe dos poemas e do amor
Enviado por Principe dos poemas e do amor em 18/08/2007
Reeditado em 18/08/2007
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