O Temor na Revolta
Já não sei mais o que é esse molhado no meu rosto;
Já não sei mais se é a chuva que cai;
Já não sei se são as minhas lágrimas que pingam no fundo do poço,
Mesmo assim sinto seu cuidado como o de um pai.
Agora a chuva cessa e o sol aparece;
Meus olhos, já sem brilho, permanecem apáticos
Lembro-me repentinamente de fazer a minha prece
Ao som encantador dos Cinco Mágicos.
O decorrer da noite é determinado pelas minhas lembranças;
Seu rosto aparece como flash em minha mente.
Estou eu sonhando acordado, justamente enquanto a escuridão avança?
Agora o que importa é esse pesadelo crescente.
Seu olho é como um tornado violento sobre a Terra;
Seu olho luta face a face e destrói a minha dor.
Dentro de um mundo inacabado o caos atesta
Ele vem sem saber para onde vai, esse é o meu temor.