Meu mundo

Lá era um bosque,

e nele havia um unicórnio,

só um,

mas quem precisa de muitos unicórnios?

também havia um cedro,

teria vindo do Líbano

com tantos cedros no Líbano,

só um para o meu jardim;

a criança que lá brincava,

balançava em um velho pneu,

na ponta de uma corda,

que descia de um alto galho,

não existem mundos sem crianças,

nem bosques,

a criança sorria sempre,

como se o número do palhaço

nunca chegasse ao fim,

uma namoradeira,

onde o casal namorava,

olhando para a criança,

que balança em uma corda,

que descia do cedro,

e andava em um pônei,

que tinha um chifre,

que fazia dele um unicórnio

a alegria do palhaço,

a fantasia do unicórnio,

o sorriso da criança,

o amor dos namorados

um bosque modulado

um mundo chamado jardim

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 25/09/2017
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