Meu mundo
Lá era um bosque,
e nele havia um unicórnio,
só um,
mas quem precisa de muitos unicórnios?
também havia um cedro,
teria vindo do Líbano
com tantos cedros no Líbano,
só um para o meu jardim;
a criança que lá brincava,
balançava em um velho pneu,
na ponta de uma corda,
que descia de um alto galho,
não existem mundos sem crianças,
nem bosques,
a criança sorria sempre,
como se o número do palhaço
nunca chegasse ao fim,
uma namoradeira,
onde o casal namorava,
olhando para a criança,
que balança em uma corda,
que descia do cedro,
e andava em um pônei,
que tinha um chifre,
que fazia dele um unicórnio
a alegria do palhaço,
a fantasia do unicórnio,
o sorriso da criança,
o amor dos namorados
um bosque modulado
um mundo chamado jardim