Pobreza Poética
Nada trago em minhas mãos
mas, mas na alma trago palavras
traduzidas por sonhos e saudades
poemas de ventos incontidos e sem rumo
na contradição da dor e do amor que nunca morre.
Nada trago em minhas mãos
apenas uma flauta alada
que toca nuvens dançantes
na orquestra sinfônica
do meu coração poético.