PRINCIPIANTE I

Porta abriu, viu a lua.

Sorriu em suspense, verdade nua.

Estava sem chão, instigante e frio

Vislumbrou uma fresta, sentiu o som do fio.

Tocou a lua com o olhar vibrante

Não havia certeza, era principiante.

Como em nostalgia, rogou ser importante

Queria um sorriso, que fosse inquietante.

Como fim de festa, cansou de presença

Saiu em silencio, sem consistência.

Como flor no ar ou desenho colorido

Tocou seus passos no jardim florido.

Pensou em partir antes do sol despertar

Quem sabe faria um novo caminhar.

Mais que seguir, queria marcar

Sorriu fracamente, o horizonte a brilhar.

NEUZA DRUMOND
Enviado por NEUZA DRUMOND em 22/09/2017
Código do texto: T6122109
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