íntima sensibilidade
Íntima sensibilidade
Do livro Sensibilidades
A trava da vida basta-se a si mesma,
O íntimo melindre não tem governo.
Com seus senões e minha certeza:
- Que o mundo girava quando nasci,
Vai continuar a girar quando morrer
Ante meu ciclo de espairecer…
Então, basta-me a tragédia da alegria
Esse entender e desentender comigo
Que comigo convivo às turras
E não preciso inimigos, políticos,
Tenho-os como bem à distância.
Meus olhos veem o pôr do sol,
Não o pôr da razão.
Assim tenho comigo que possa ser eu
Meu inimigo, ou amigo, de ocasião,
Levado, sem flores, à morada
Que outros reverenciam como última,
Mas fogem dela, ali seremos iguais,
Eu e o mais promíscuo politiqueiro
Nessa prostração genérica
Que nos incute culpas e mazelas,
Tempo inteiro.
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