tumulto
te cerquei de ombros
e passos dos que marchavam
e eram vis os que empunhavam flores
e romperam muros
feito de noites, cordas
e horrores
me resignei no luto
das pedras e te cantei,
cantei o vulto das memórias
e dos amantes
e dos
teus olhos fiz-me à sombra
e das palavras o escudo
para que me negasse em nome
pois nesse tempo
fora o tempo do insulto,
eu o tumulto das horas
e eras tu a multidão