POESIA, SIM!
Poesia, sim, porque viver não basta e o instante é chama
Às margens do crepúsculo sagrado – repelimos
Um céu que não pareça apenas firmamento azul
Conforme o sol partindo, ou cinza que não caiba em chumbo
De cadavérico esmaecer da pele – dispensamos
Paisagens ofensivas a nossa miopia.
Há noite nos sorrisos, precipícios nos olhares,
Patíbulos aflitos na promessa, desespero
Em cada escolha – o instante é chama e, se viver bastasse,
Amar jamais seria o equívoco que em dor se expressa,
O erguer o cálice em si mesmo um fim legitimado
A tantos quantos nele resgatassem seu destino.
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Poesia, sim, porque viver não basta e o instante é chama
Às margens do crepúsculo sagrado – repelimos
Um céu que não pareça apenas firmamento azul
Conforme o sol partindo, ou cinza que não caiba em chumbo
De cadavérico esmaecer da pele – dispensamos
Paisagens ofensivas a nossa miopia.
Há noite nos sorrisos, precipícios nos olhares,
Patíbulos aflitos na promessa, desespero
Em cada escolha – o instante é chama e, se viver bastasse,
Amar jamais seria o equívoco que em dor se expressa,
O erguer o cálice em si mesmo um fim legitimado
A tantos quantos nele resgatassem seu destino.
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