(...) DO TEMPO

Os dias consomem o meu eu,

Em cada noite tingida de breu,

Em cada madrugada sem Morfeu (…)

Sacudo as memórias que surgem,

Alma passa em sua viagem,

O sonho morre por não saber amar,

A onda morre por não preencher o mar (…)

Todas as noites mal gemidas,

E em todo nascer do sol (…)

O ciclo se repete, a dor cada vez escol,

Inundando as horas mal dormidas,

Talvez o momento embriaga-se,

Em ardentes taças de vinho,

Talvez, distinguem-se os caminhos,

Sonhos, abstracções, quimeras,

Tudo na mesma redundância (…)

Por mais que nos julguemos diferentes,

Onde reside o silêncio,

Há uma faixa de medos (…)

“ É na dor onde perpassam verdades (...) “

(M&M)

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 19/09/2017
Código do texto: T6118429
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