(...) DO TEMPO
Os dias consomem o meu eu,
Em cada noite tingida de breu,
Em cada madrugada sem Morfeu (…)
Sacudo as memórias que surgem,
Alma passa em sua viagem,
O sonho morre por não saber amar,
A onda morre por não preencher o mar (…)
Todas as noites mal gemidas,
E em todo nascer do sol (…)
O ciclo se repete, a dor cada vez escol,
Inundando as horas mal dormidas,
Talvez o momento embriaga-se,
Em ardentes taças de vinho,
Talvez, distinguem-se os caminhos,
Sonhos, abstracções, quimeras,
Tudo na mesma redundância (…)
Por mais que nos julguemos diferentes,
Onde reside o silêncio,
Há uma faixa de medos (…)
“ É na dor onde perpassam verdades (...) “
(M&M)