esboroar
viu o entrocamento
de ácido e ilusão, onde
as verduras se impregna
das mesma fonte de fogo,
viu as portas que levam
a outras portas, de fechaduras
lamacentas, onde fendas se
infiltram, no entanto não
produz novas cidades, viu o
arco de fome e desejo, a mais
profunda ordem dos corajosos,
profanas praças de cicatrizes
de guerras arcaicas e homens
arrogante, não acolheu da malta
o seu perfume de agonia, nem
trouxe respostas que poria fim
a tamanha façanha, pôs pedras
nos ombros e encheu o mundo
de filhos igualmente petrificados,
agora embaixo da noite não
sabe rezar, nem conversar com
os seguidores, então se sabe um
arqueduto de vapores, um gole
numa estrada infinita, joga cartas,
xadrez, sabendo que o mundo é louco.