Das Mortes Do Morto

(Um poema menor inspirado no estilo do Poeta Carioca Maior)

No meio do mato.Morto.Morte madrinha!

Alma, desalinha desse corpo-retrato!

Toca-me sem tato (sem a dor que eu tinha)

da toca sozinha!Vem, primeiro bigato!

Emoção quer ficar.Feito prego com sede,

finca a parede.Foto do paladar :

agosto a gostar do gosto sem verde

de terra...de rede de pó morto no ar.

Repensa a mente no mental visgo forte :

É isso, a morte? Eu me sinto tão quente!

Labirinto, gente?! Uma morta com sorte :

encontrei o corte que corta mas, somente,

do corpo doente ( que vermes o conforte!)

Ah, alma suporte!...ela logo consente.

Torre Três

16-09-2017

Torre Três (R P)
Enviado por Torre Três (R P) em 17/09/2017
Reeditado em 11/01/2024
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