=NO TEMPO DOS QUINTAIS IV
NO TEMPO DOS QUIMTAIS
-IV—
Depois,-I
Vieram carneiros balindo... Balindo...
Com medo de abrir os olhos,
De acordar o escuro,
Que mora dentro da noite
Com olhos que tudo vê!
Depois,
Vieram nuvens chorando... Chorando...
Com águas sem mágoa
Que curam a “Gagueira...”
Hoje,
Há um “quintal dentro de mim”
Guardando meus mortos:
Papai, mamãe, tia Edith, tio Nelson
E todos que se foram, que deixaram o “faz de conta”...
Na certa, em algum lugar
Entre o céu e a terra, em ponto imprecisos:
Guardam um tesouro escondido...
Ronaldo Trigueiros Lima