Dá-me asas
Não sabes quem sou!
E deste não saber
Sufocas o viajante que há em mim.
Esta Lucidez frígida
Criminosamente castra
A magia do sentir.
Não Razão, não Razão...
...Para mim não há fórmulas,
Pois ninguém é ação e êxito.
Faltas em ti a vida
Não queiras rouba-la de mim.
Cessa este controle
Porque, tudo é incerto!
Pudesse eu dizer-te que:
No meu mundo, civilizado é o coração!
Sou expressão absoluta do sentir.
E tua exatidão não reside em mim.