* Cruel adaga *
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A noite rasga
nossas gargantas
já cansadas e mudas
pelo tempo que já nos sobra
Enquanto
a lâmina quente
de uma adaga corta,
com uma nitidez cruel,
quase palpável,
a fragilidade do afeto que
agora já nos falta...
— o —
Maria, Simplesmente Maria