Ferra-me o Sol a arder nas costas,
Cega-me ver essa estrela feliz
Quando meu riso é escuro como a noite.
 
Caminho no paralelo da vida,
Entre as monções do destino,
O ápice da inconsistência moral.
 
Sigo meu próprio rastro
Nos horizontes perdidos,
A colina dos astros
Fica longe de meus passos.
 
Estrelas testemunharam
A ausência da minha fé,
Vivi os pecados da lua,
Senti a sombra me abraçar.
 
Meu corpo segue
Na sobriedade dos monges,
Mas minha alma
Pede a alegria dos ébrios.
 
 
Mário Sérgio de Souza Andrade – 11/09/2017
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 11/09/2017
Código do texto: T6111458
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.