Rubra é a matina...

Rubra é a matina

E a chama se alastra

ardendo, ardendo, vara o dia,

depois, em combalida violeta

Se extingue. É a tarde quase noite que chega.

Todavia no mesmo carvão

Que restou da queimada

Nascem flores luzidias,

Muitas, incontáveis.

E o céu se torna um jardim.....

De JAL. - set.

José Alberto Lopes
Enviado por José Alberto Lopes em 11/09/2017
Reeditado em 05/05/2024
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