Ode à poesia

A força genuína que germina e geme acorda os errantes de seus egos pedantes

Ando fazendo muita poesia pra pouca vida

Da maré escondida à peixe sem asas

As crianças pobres correm procurando abrigo em lugares que não existem

Nessa tristeza eu rimo e aviso: a poesia se faz por mim, pois eu a oro e reivindico: doce, senhora, traz à nós teu santo alívio, se não for por ti, algo me diz que as manhãs serão da mesma dor de um suicídio.

Thina Freitas
Enviado por Thina Freitas em 10/09/2017
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