Ode à poesia
A força genuína que germina e geme acorda os errantes de seus egos pedantes
Ando fazendo muita poesia pra pouca vida
Da maré escondida à peixe sem asas
As crianças pobres correm procurando abrigo em lugares que não existem
Nessa tristeza eu rimo e aviso: a poesia se faz por mim, pois eu a oro e reivindico: doce, senhora, traz à nós teu santo alívio, se não for por ti, algo me diz que as manhãs serão da mesma dor de um suicídio.