DIAS DE TRISTEZA
Há dias em que é assim
A tristeza tão ruim
Insiste abraçar a gente
Por dentro há nó no peito
Olhar meio sem jeito
Não vê horizonte à frente
De repente sem aviso
Sai do rosto o sorriso
Vem expressão sem cor
Um medo bate enfim
Tal saltar do trampolim
Ao rufar de um tambor
Versos fazem um motim
Morrem as flores do jardim
Arco-íris caem do céu
Lua Cheia se apaga
Doce mel se estraga
Fica-se meio Pinel
Quando o destino cruel
Teima em ferir nossa chaga
Só lágrimas sobre o papel