grito (do cerrado)
corações cerrados
devaneados
no chão vivido
torto, ressequido
árido
e empoeirado
que crasta
arrasta
queima
sem dilema...
pari alarido
sofrido
num socorro
caldorro
de miseração,
num grito a destruição...
chora o cerrado
devastado
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Setembro, 2017 - Cerrado goiano