Presente
Vivemos nos braços palpitantes do tempo,
andamos dispersos, despertos, desconexos... andamos.
No verdear da campina ouvimos o vento,
mas no negrume do asfalto ouvimos silêncios e vamos.
Vivemos na luta, no dia, na hora e os braços do tempo,
nos levam embora,
vão bora pra longe, pro ano que vem, pra era nascida,
no ocaso, no além.
e a força do tempo, convoca a coragem...
sem dó, sem alento, nenhuma bagagem.
Vão bora pra luta... pro sol que nascer...
Andando na chuva, depresssa atrasado, nem tem como ver.
Vivemos... segredos, andanças, paixões,
Sorrisos levados na brisa, nos rios, nas quatro estações.
E vamos pra vida, vivemos o tempo, o saldo do dia...
não vale o passado, olhar de presente, nas várias poesias.