A VELHICE TOMOU CONTA
Cadê a virilidade anterior quando provocava
Tudo de bom, mas a nega não tinha a alegria,
Espontaneidade de outrem para provocar
E se entregar só fazendo afazeres domésticos.
Não entendia que antes que a velhice chegasse,
Havia muito o que fazer para dar
Prazer, mas prazer de deixar em exaustão.
Antes da velhice, tudo era válido sem censura.
A nega é boazinha, mas quase morta de tudo.
Roupas humildes desalinhadas pensando que
Agrada a velhice vaidosa do coitado no fim.
Tem-se vontade de alertar, mas a velhice
Não suporta um acalento de outrem não.
Cadê a virilidade anterior quando provocava
Tudo de bom, mas a nega não tinha a alegria,
Espontaneidade de outrem para provocar
E se entregar só fazendo afazeres domésticos.
Não entendia que antes que a velhice chegasse,
Havia muito o que fazer para dar
Prazer, mas prazer de deixar em exaustão.
Antes da velhice, tudo era válido sem censura.
A nega é boazinha, mas quase morta de tudo.
Roupas humildes desalinhadas pensando que
Agrada a velhice vaidosa do coitado no fim.
Tem-se vontade de alertar, mas a velhice
Não suporta um acalento de outrem não.