Sina

Para mim, para os cativos — és Cina

nem Tina ou Nina — nem vieram, ainda por cima

— Penso que peco por ti, que até alucina

faz ouvir sinos — Inexistem! — mas persistem

confundir meu íntimo — por que repicam não atino

— Oh Cina... Por que me induzir insistes — a descabidas rimas?

Mas espanta entrever me tornar — um cínico

alçando-me em sonhos — insólitos — como um ímpio

que me atingem — à custo — só por cima

rascunhos de vida — que a ninguém fascina

nem aos que atiças pra ti — e quase assassina

Sei de ti e digo — És mil vezes mais — que uma simples Sina.