Dois de julho de dois mil e sete.

A lenda daquilo que passou

As verdades ditas

Algo que não durou

A vida que correu rápida demais,

Sem que eu pudesse perceber

Me vi homem

Te vi indo

Chorei

E ainda choro

Não querendo entender

Que o mundo não terminou

A vida está na minha cara

A estrada já não é mais larga

Minha cadeira já não tem rodas

Braço sem amarras

O meu eco virou silêncio

E você?

Foi-se ao vento

Como certamente iria

Cedo demais para meu egoísmo

Nossa hora chegou

Perfeitamente como um dia você me ensinou.