Anjos e demônios
Tanto querem me dizer
Noite a noite
Tempo a tempo
O passado que ressurge
Pra dizer sobre o presente
Não há mais pra onde fugir
Do gato preto que me rasga a pele,
Gruda-me pelas costas
Até que eu o tire
E feche os portões
E o deixe pra fora
Toda a dor
Do meu sangue
O que querem me dizer?
Quando fecho os olhos
E os vejo
Desde a reverências
A intenções
Coragem!
Força de vontade!
Para enfrentar esse "desconhecido"
Tão familiar.
A todos que me guarnecem
Basta aceitar
O que não se toca
mas se vê
Os que se sentem
E se comunicam,
Os que querem ser ouvidos.
Anjos e pequenos demônios
Têm vindo me visitar,
Até que se compreenda
O que vieram ensinar.