Reminiscências
Quando em minha longínqua juventude,
de bicicleta, matreiro eu passava,
sem notar à janela, em meio à quietude,
jovem moça, beleza terna emanava.
Um dia, num despretensioso mirar,
dei-me conta de sua face majestosa.
Em meu íntimo, Impossível não se apaixonar,
por aquela doce dama maravilhosa.
A primeira vez que compus uma trova,
ainda que inocente, em teor pueril,
não sabia como de meu amor fazer prova,
naquele primevo amor juvenil.
Hoje, maduro, recordo com saudade,
o calor contagiante daquela iniciação,
quando incauto na primeira idade,
entrega-se resoluto, à pura sedução.
Quando em minha longínqua juventude,
de bicicleta, matreiro eu passava,
sem notar à janela, em meio à quietude,
jovem moça, beleza terna emanava.
Um dia, num despretensioso mirar,
dei-me conta de sua face majestosa.
Em meu íntimo, Impossível não se apaixonar,
por aquela doce dama maravilhosa.
A primeira vez que compus uma trova,
ainda que inocente, em teor pueril,
não sabia como de meu amor fazer prova,
naquele primevo amor juvenil.
Hoje, maduro, recordo com saudade,
o calor contagiante daquela iniciação,
quando incauto na primeira idade,
entrega-se resoluto, à pura sedução.