VENTOS DE ANTES, TEMPOS DEPOIS...
Ventos que rugem à noite
Látegos ferozes... açoites
Rasgando-me a pele fragilizada.
Mares de ondas bravias
Levam ilusões vadias
De minha alma cansada.
Longe, em páramos desconhecidos
Deve haver sonhos remidos
Renascendo onde se abortaram.
Que venham carregados de alento
Trazidos pelos mesmos ventos
Que de mim te roubaram.
Ventos que sopram distantes,
Dos meus espaços inconstantes,
já não me rasgam a pele ferida.
Em mares de ondas quebradas
Não jazem ilusões amortalhadas
Da alma dormente e amortecida.
Tão perto estavam os meus sonhares,
Desejos remidos de seus pesares,
Renascidos em novas paragens,
Vieram vazios de alento
Nas asas dos mesmos ventos,
Agora, em diferentes paisagens.
Mas...
Se a ti me roubaram um dia,
Os ventos sequer se lembraram,
Que contigo se foi a poesia!
Najet, Agosto de 2017.
Ventos que rugem à noite
Látegos ferozes... açoites
Rasgando-me a pele fragilizada.
Mares de ondas bravias
Levam ilusões vadias
De minha alma cansada.
Longe, em páramos desconhecidos
Deve haver sonhos remidos
Renascendo onde se abortaram.
Que venham carregados de alento
Trazidos pelos mesmos ventos
Que de mim te roubaram.
Ventos que sopram distantes,
Dos meus espaços inconstantes,
já não me rasgam a pele ferida.
Em mares de ondas quebradas
Não jazem ilusões amortalhadas
Da alma dormente e amortecida.
Tão perto estavam os meus sonhares,
Desejos remidos de seus pesares,
Renascidos em novas paragens,
Vieram vazios de alento
Nas asas dos mesmos ventos,
Agora, em diferentes paisagens.
Mas...
Se a ti me roubaram um dia,
Os ventos sequer se lembraram,
Que contigo se foi a poesia!
Najet, Agosto de 2017.