Que me perdoem...
Me desculpem os que julgam.
Me perdoem as pedras no caminho,
Me perdoem, senão
Me perdem.
Não fui compreendida nunca e esta tudo bem comigo.
Não falei dos sentimentos piegas das noites de quinta.
Fui lenta, sou lenta...
Me acompanhe se quiser,
Saltarei do escuro para o escuro...
Em silêncio
Fundo, muito fundo, um pouco insana.
Que o Senhor me leve, me zele.
Não me importam mais as marcas gélidas
Que outros me deram.
Em silêncio.
Sou eu mesma, do século passado, de hoje.
Silênciosa, vulcanica. Imcompreendida.