P'RA ONDE VAI
Já sedo em hora marcada
bate o tempo em badaladas
coletivo subacada
barriga desmoronada
com seguimento da jornada.
Lá vai a vida...
Parar na fila, na firma
a digital, registro do casco
a marca do caos...
O plano do mês
no rumo do nada.
É comer na hora certa
é a conta p'ra pagar
os anos uma peteca
... Desenganos a surrar.
A noite, o voltar...
Já é tempo de dormir
esperança no sonhar
o sono deitar no olhar.
Os anos cadê?
O tempo comeu...
Amanhã quem sabe?
Aonde vive você,
e aonde estará eu.
Antonio montes