INSULTO.

Eu insulto os cães

que rondam Brasilia,

chamo-os de imorais,

homens merdas,

burgueses e burguesas,

homens nada de nada,

que semeiam espinhos

nas estradas,

para o proletariado passar,

insulto-os, insulto-os,

até o próximo carnaval,

peso minhas mãos num

ato simples,

o ato que me resta,

o ato de votar ou

não votar.

Divino Ângelo Rola
Enviado por Divino Ângelo Rola em 02/09/2017
Código do texto: T6102560
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