Uns e outros
Enquanto uns dão cor
ao mês de setembro,
na amarelada paz que não os rodeia.
Confusão no cortiço,
filhos de Deus fazendo pipoca,
na expectativa da esperada
desgraça alheia.
As mentes esfomeadas
do bem, aguardam
a chegada do cordeiro.
Mentes famintas
que miséria consomem,
espero e deposito toda confiança,
pra calar a barriga desse mundo inteiro.
que o só um cordeiro
mate toda fome.