Alma Viajante

Voando livre pelo céu estrelado,

avisto algo amarelo faiscante, ponte agudo,

nenhum pouco reconfortante.

Me aproximo para ver do que se trata,

mesmo com medo de naquilo cair.

Mas meu espanto foi tanto,

que até do meu medo esqueci.

Olho minuciosamente para ter certeza.

Ó céus, é o Eduardo Suplicy...

Podia jurar que era um espantalho,

mas um espantalho do mal.

E o Eduardo apesar de parecer mesmo um espantalho,

é um espantalho legal.

Loucura em forma de gente,

lindo sem igual.

Daqueles que desejamos que fique com a gente,

até o final.

Irreverente, excêntrico,

sabe atrair e cativar.

E imagine o ouvir cantar...

Hora de voltar,

preciso do meu corpo

para o meu papito encontrar,

outra hora saio com minha alma

pelos céus a voar...

De volta ao meu corpo

saio para ver se o encontro.

Mas ao mal olhar por onde andava

caí num precipício.

Pulei da cama abruptamente.

Droga! Foi tudo um sonho,

nem saí daqui do hospício!

Jéssica Batista
Enviado por Jéssica Batista em 01/09/2017
Reeditado em 18/09/2019
Código do texto: T6101196
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