Origem do Poema
Nada trago em minhas mãos
Somente a essência da verve divina
No logos primeiro eu já subsistia
sou a terra cuja lama produz versos humanos
Sou o verbo mágico que trouxe ordem ao caos.
Nada trago em minhas mãos
mas, sou a transcendência que ultrapassa palavras
sou o verbo inconjugável na conjugação de eternos poemas
sou o primeiro filho do Criador, poeta absoluto de palavras que salvam
Sou o nada que emerge da linguagem de onde tudo nasce e tudo morre.
Sou o Poema ! Nada trago em minhas mãos!