Origem do Poema

Nada trago em minhas mãos

Somente a essência da verve divina

No logos primeiro eu já subsistia

sou a terra cuja lama produz versos humanos

Sou o verbo mágico que trouxe ordem ao caos.

Nada trago em minhas mãos

mas, sou a transcendência que ultrapassa palavras

sou o verbo inconjugável na conjugação de eternos poemas

sou o primeiro filho do Criador, poeta absoluto de palavras que salvam

Sou o nada que emerge da linguagem de onde tudo nasce e tudo morre.

Sou o Poema ! Nada trago em minhas mãos!

Giovani Ribeiro Alves
Enviado por Giovani Ribeiro Alves em 01/09/2017
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