* H.o.r.i.z.o.n.t.e.s *
"...Acertar o prumo.
Ajustar as velas,
Calibrar as rotas.
Parafusar as peças.
O distante, é apenas o que os olhos alcançam.
Horizonte que se faz na ponta dos dedos,
Tocando de leve,
Para que não se assuste,
E distancie.
O fim da linha,
É apenas o ponto de partida.
Caminhos somente de ida,
Quando se almeja o novo.
E de novo,
Renasce!
Semente quando brota,
É o nascimento da flor.
E se "flor",
Que sejam caminhos de sorrisos eternos.
Porque etéreo,
É o tempo que castiga,
Instiga,
Fustiga,
O coração que amargurado,
Segue sua reta.
E vivendo de metas,
Tornamo-nos leões enfurecidos.
Enfrentando as algúrias do desconhecido,
Que o dia à dia nos oferece.........................( Em bandejas ).
E se navegar por mares calmos,
É tudo que se almeja...
Que venham os ventos que sopram do norte.
Que sua força invada,
A alma,
A calma,
Com calma,
Mas que envolva com braços fortes.
Sufocando o peito,
De encontro ao contentamento,
Não deixando que nenhum pensamento,
Vil,
Insano,
(Maldade) ,
É quem sabota planos.
Seja sorrateiro o bastante,
Para deixar partir.
E se é na alegria do estar,
Que mora o sorrir...
Então,
Que o horizonte de teus lábios,
Nunca esteja em linhas paralelas,
( Reta ),
Que eu possa vê-lo em profusão,
No sentido de minguante lua,
Que mesmo na solidão da rua,
Na poça d'água,
Sozinha
Sorri ..."