Fim da exclusividade, meu (?) amor

Dias comuns, quase transparentes.

Rotina automatizada, versos contundentes,

vontade de socar o mundo em mim!

Raiva incontida por ter permitido isso assim!

Abro as janelas de meu peito,

perdi as chaves das portas desse coração.

Devo tê-las deixado naquela cidade,

onde uma dona sem coração

desposou de meu amor

e me deixou nessa solidão.

Inconformado estou como esses versos!

Desabafos que de nada resolvem a dor,

tornando ainda mais frio aquele calor,

acabado por pensamentos tão perversos!

Mas... se ela não quer acreditar,

não serei eu o único a chorar!

Verdades sempre aparecem

e assim como eu descobri,

que nunca fui o único em sua vida,

aqui, deixas de ser a minha única escolhida!

SATURNO
Enviado por SATURNO em 16/08/2007
Reeditado em 09/06/2013
Código do texto: T609930
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