Fim da exclusividade, meu (?) amor
Dias comuns, quase transparentes.
Rotina automatizada, versos contundentes,
vontade de socar o mundo em mim!
Raiva incontida por ter permitido isso assim!
Abro as janelas de meu peito,
perdi as chaves das portas desse coração.
Devo tê-las deixado naquela cidade,
onde uma dona sem coração
desposou de meu amor
e me deixou nessa solidão.
Inconformado estou como esses versos!
Desabafos que de nada resolvem a dor,
tornando ainda mais frio aquele calor,
acabado por pensamentos tão perversos!
Mas... se ela não quer acreditar,
não serei eu o único a chorar!
Verdades sempre aparecem
e assim como eu descobri,
que nunca fui o único em sua vida,
aqui, deixas de ser a minha única escolhida!