Poeta sujo
Passo a língua nos títulos
e arroto soberano e imbatível.
Um poema bebido no escuro
e sem angústia de condição.
Basta o ser e ponto.
Nada de mortal beleza
que lhe tire o sono
ou, cômoda concordância.
Da escrivaninha?
Nem saudade.
Passo a língua nos títulos
e arroto soberano e imbatível.
Um poema bebido no escuro
e sem angústia de condição.
Basta o ser e ponto.
Nada de mortal beleza
que lhe tire o sono
ou, cômoda concordância.
Da escrivaninha?
Nem saudade.