Plangência
Nas águas plácidas do teu mar pernoita essa querência enluarada, bocejando delírios e poemas forjados entre meus lábios adocicados, a exalar o hálito puro das manhãs que te eternizam na vertigem dos meus sóis
Assim que eclodem as cores vivas da aurora, a saudade crava a penetrante lâmina do teu nome na sedosa carne rósea, provocando tempestades no horizonte das palavras consteladas uma a uma com pérolas rosas no fio translúcido do teu riso, insuflado em sentimentos com o matinal frescor da tua presença.