o homem que veio do céu
onde os anjos se movem
não há nuvem
nem sopro de brisa
não precisa de mobília
muito menos de bíblia
e pelo espaço afora
menina jamais sozinha
sem tropeço nem trapaça
doces pra vovozinha
muito menos promessa
oferta de maçã mocinha
de chapéu vermelho
que não se perde a órbita
em que o anjo habita
as perguntas ao espelho
ao príncipe desencanta
portanto seu canto menina
não reverberá em mau
cante a canção serena
para o homem que veio do céu
e que não será seu
portanto não diga amém
afinal ninguém é de ninguém
onde os anjos se movem
não há nuvem
nem sopro de brisa
não precisa de mobília
muito menos de bíblia
e pelo espaço afora
menina jamais sozinha
sem tropeço nem trapaça
doces pra vovozinha
muito menos promessa
oferta de maçã mocinha
de chapéu vermelho
que não se perde a órbita
em que o anjo habita
as perguntas ao espelho
ao príncipe desencanta
portanto seu canto menina
não reverberá em mau
cante a canção serena
para o homem que veio do céu
e que não será seu
portanto não diga amém
afinal ninguém é de ninguém
A amiga virtual e parceira de letras, Corina Sátiro, ao ver a foto postada no face, com ironia fina, disse que era o homem que veio do céu. E sugeriu que daria uma história. Daí nasceu esse poema.