* A Dúvida *
"...Não sei o que dizer.
Talvez o que eu diga,
Seja o que tu sintas,
Ou pressintas,
Não há como saber!
Palavras ao vento,
Deixam o amor ao relento,
Sentindo calafrios,
Arrepios,
Sensações sentidas
Em um dia cinzento.
Talvez eu não saiba como fazer.
Bolar planos,
Pesar na balança alguns danos,
Enterrar desenganos.
Fazer de minha dúvida,
A mais eloquente indagação.
E por não saber,
Qual a razão.
Eu apenas vou sentindo.
Os espaços,
Os vãos,
As frestas.
Talvez de tudo isso,
Eu faça uma seresta,
Em tua janela,
.....................( Só pra te ver sorrir ).
E quem sabe assim,
Eu não precise fingir.
Que tudo sei,
Que da vida,
Nenhum lamento carreguei,
Que de meus olhos,
Nenhuma lágrima eu enxuguei.
Que de eras passadas,
Talvez eu tenha sido amada,
Quem sabe?!
Talvez?!
Eu não sei!
E por não saber,
Deixo que o vento leve...........( Me ).
E por leveza,
Chego a conclusão:
Que o saber,
É a suma direção.
Pontos finais,
Não são feitos,
Interrogação.
Não carregam,
Marcas,
Nem reticências
Tampouco,
Continuação.
E se morrer na dúvida,
É a brava solução....
Então...
Eis-me Jaz,
Aqui!...*