MORTO-VIVO
MORTO-VIVO
Vive morto-vivo
Em caixão aberto
Perambula fantasmagórico
Por ruas e praças
Numa avenida de tropeços
Leva pedras no bolso
Elas não pesam
Não pensam
E ele as atira na cabeça
Sublimadas em fogo
Que o incinera
E mata-o
Pensando
Estar vivo