Quanto Terei?

Quando terei? O odor da rosa permanente para perfumar o jardim da minha esquecida entre espinhos da solidão?

Quando terei? Do mar a quietude plena que sangra do meu peito e arrasta a minha alma pobre para os mares dantes nunca navegados?

Quando terei? Do sol a paixão caliente para abrandar a procela da angústia que devasta o meu ser?

Quando terei? Da volúpia insaciável o sexo com cheiro de amora e o beijo profano de cereja madura?

Quando terei? Uma eternidade de sonhos sobre o meu chão de rotinas efêmeras e a paz interior que abranda a fogueira insana que devasta os meus dias?

Giovani Ribeiro Alves
Enviado por Giovani Ribeiro Alves em 28/08/2017
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