CIUMENTA
Brigou à toa só por causa de besteira
Cortou cabelo pra vingar do namorado
Mudou a cor do que tanto enjoava
Se fez de alguém que parecesse desviada
Saiu largada se fingindo de perdida
Com muito ódio, desaforo e a pirraça
E bem à toa se entregou para o primeiro
Jurou pra sempre o amor das duas horas
Beijou seus lábios desejando fosse outro
Olhou direito com olhar sem coração
Achou o nada no que tanto esperava
E na frieza se julgou descontrolada
Voltou calada, lamentando, arrependida
Colando os cacos do cristal despedaçado