Versos

Meus versos são rastros deixados aos pedaços,

não tem a perfeição desejado,

com estradas retas, são um chão empoeirado;

meus versos não fazem rima,

as vezes vem de baixo outras de cima;

percorrem linhas desordenadas

como curvas mal traçadas,

é querer desvendar um enigma,

é querer escrever o silêncio do meu eu em noite enluarada;

o que não se explica em uma estrófe trocada,

podem ser interpretadas por metaforas...

prestes a explodir num coração,

entrando em erupção...é um vulcão;

é tempestade de areia, e o fio da aranha numa teia,as palavras não se encaixam, como curvas que não se acham;

isso tudo parece insano,

pois tento descreve-los a anos,

sem encontrar um caminho,

assim viajo sozinho,

pois nas noites sou o sonho, no dia a realidade,

de um mundo em transformação constante,

sou como a poeira que vira pedra,

para o tempo virar diamante.

sadi brocca
Enviado por sadi brocca em 18/08/2017
Reeditado em 18/08/2017
Código do texto: T6088149
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