Pra você (in: Goiânia Post-Mortem)

Os poemas?

Pra você.

As canções?

Pra você.

Os risos e sorrisos?

Os olhares e sonhares?

Todos para você.

Até o “você” ao invés do “tu”

É pra você.

Que me perdoem os gaúchos e gramáticos

(E o Erico Veríssimo),

Mas acho que “você” aproxima mais a gente...

Gosto de estar consigo

Porque não consigo ficar longe...