COMO EU VEJO O AMOR

Às vezes te sinto tragado

Num simples aconchego

Num laço...

Safado malandro pervertido,

Corrompido

Emburrado

sem motivo de existir

no espaço de um simples quarto.

Ai... que horror!

Na tv um corrupto doutor

Nas ruas vielas da vida,

A mendigagem esquecida

Tudo tão simples como esta poesia.

Por que não te defino meu amor?

Te embrulho na minha mente,

Meu coração te sente

Em tudo que eu vejo

Em tudo que respiro

Até tua sombra está comigo.

Mais te prefiro trocar por paixão

Sem pudor

Por atração libidinosa

Com sonhos embevecidos de emoção.

Talvez a sineta da época não tenha tocado,

E vejo tudo atrapalhado

Saudade de teus beijos molhados,

No ai do amor extasiado.

Mais não me prendo nas tuas garras,

E busco na rosa ou na flor,

O codinome beija-flor.

Não sei o que fazer...

Quem é você?

Não sei!

Às vezes te vejo inibido

Sumindo...

Inimigo do seu próprio ser

O que fazer?

Prefiro te sentir no ar

No aperto de mão de um irmão,

Mais sem pudor na busca de uma paixão,

Mais na busca da paixão sem pudor,

Deixa que eu te chame de amor?

Arthur Marques de Lima Silva

Direitos Reservados

12/08/2017

ARTHUR MARQUES DE LIMA SILVA
Enviado por ARTHUR MARQUES DE LIMA SILVA em 17/08/2017
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