Síndrome de Cinderela
Naquele sonho real
Queria ser Cinderela
Não ter madrasta
Só uma vida bela
Tinha príncipe e princesa
Amor e beleza
Que ficou na mesa
O sapo era feio
O beijo sem receio
Parou pelo meio
Queria sabor
Sabia do horror
De ficar sem calor
Da vontade de criança
Nada sobrou
Nem mesmo esperança
Seus dias sem luz
em noites frias
Ninguém a conduz
A imaginação secou
Um desamparo ficou
E seu coração... por fim... parou