Síndrome de Cinderela

Naquele sonho real

Queria ser Cinderela

Não ter madrasta

Só uma vida bela

Tinha príncipe e princesa

Amor e beleza

Que ficou na mesa

O sapo era feio

O beijo sem receio

Parou pelo meio

Queria sabor

Sabia do horror

De ficar sem calor

Da vontade de criança

Nada sobrou

Nem mesmo esperança

Seus dias sem luz

em noites frias

Ninguém a conduz

A imaginação secou

Um desamparo ficou

E seu coração... por fim... parou

Patie
Enviado por Patie em 15/08/2007
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